Após relatos de moradores do RJ, Cedae intensifica o tratamento da água

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Depois de mais relatos sobre alteração do gosto e cheiro da água distribuída pela Cedae em diversos bairros do Rio, a Companhia informou que já intensificou o tratamento para evitar a repetição da crise verificada no verão do ano passado.

Como parte do plano de contingência, a captação de água na Estação de Tratamento do Guandu chegou a ficar paralisada por 10 horas, entre a noite de quinta (21) e a madrugada desta sexta-feira (22). Uma operação voltou ao normal na manhã desta sexta, mas a companhia pediu que uma população evite desperdício. Moradores de Bairros da capital e da Baixada Fluminense já relataram falta d'agua.

De acordo com a Cedae, no monitoramento de rotina, no último dia 19, os técnicos detectaram mudanças na água bruta, próximo à Estação do Guandu. O material foi coletado e enviado para exame laboratorial, que só deve ficar pronto em sete dias, mas a companhia garantiu que mesmo antes do resultado determinou medidas extras de tratamento. Essas ações incluíram uso de argila ionicamente modificada, que reduz a proliferação das algas, responsáveis ​​pela substância orgânica geosmina, que pode ser uma das responsáveis ​​pela alteração na cor, gosto e cheiro da água. A Cedae também aumentou a dosagem de carvão ativado no processo de tratamento.

O morador de Bento Ribeiro, na zona norte do Rio, Luciano Pinto, contato as redes sociais para relatar as mudanças.

Em comunicado à imprensa, a Cedae garantiu ainda que em breve a melhora na água será sentida pelo consumidor e voltou a afirmar que apesar das mudanças, a presença da geosmina não apresenta um risco à saúde.

A Defensoria Pública do Estado informou que, durante uma audiência judicial nesta quinta-feira, a Cedae se comprometeu a disponibilizar em seu site os dados técnicos da qualidade da água, em até 24 horas após os resultados laboratoriais. De posse das informações, a Defensoria e o MP vão avaliar as medidas a serem separados.

No verão de 2020, os consumidores enfrentaram o mesmo problema por mais de um mês. Em consequência, o preço da água mineral subiu com o aumento da demanda e praticamente desapareceu em alguns acessórios.

Alguns meses depois, pesquisa da UFRJ identificou que mudanças foram causadas não só pela geosmina, mas também por outro composto orgânico parecido, chamado de 2 MIB, o material cresce de forma descontrolada quando há grande presença de esgoto doméstico na água.

A companhia colocou o telefone 0800 282 11 95 à disposição da população para reclamações.

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Fonte: Post Original