Coronavírus 2020: região de Campinas perde 3,2 mil vidas e casos positivos quase dobrarem em dezembro | Campinas e Região
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As notícias internacionais chegavam aos poucos. Pneumonia suspeita na China, mortes, algo sobre um vírus oriundo de animais, algo sobre uma gripe simples. O mundo estava em movimento, aeroportos, cruzeiros, viagens. Foi assim que o coronavírus ganhou rápido todos os continentes. No Brasil, chegou em fevereiro. N / D região de Campinas (SP), suspeitas viraram certezas em março.
O histórico ano de 2020 terminou com 3.216 vidas perdidas nas 31 cidades da área de cobertura do G1 Campinas. Um total de 120.898 pessoas testaram positivo em exames, mas não se sabe ao certo certas outras foram infectadas, seja pela falta de sintomas, ou a opção por não realizar testes, ou ainda pelos abusos e aglomerações.
A alta e obrigatória adesão à rotina de máscaras e álcool em gel ao longo da quarentena – colocada em março – não foi acompanhada por consciência da população e fiscalização suficientes.
E uma chance de uma flexibilização das restrições foi da esperança por dias "normais" a um novo aumento de casos e mortes no fim do ano. E a vacina? Ela ainda é uma promessa das autoridades para 2021.
"Os jovens estão se infectando mais, estão transmitindo mais e estão levando para casa. A transmissão domiciliar tem sido predominante. Acho que a gente abusou, uma sociedade abusou, foi além o que deveria e estamos pagando o preço.", Analisou o secretário de Saúde de Campinas, Carmino de Souza, ao ver a mudança no cenário da pandemia no fim de ano.
Dezembro ficará marcado por ter tido quase o dobro de infectados em relação aos meses "calmos" de outubro e novembro. Foram 19.725 infectados, 73,2% a mais que novembro e 87,3% superior a outubro, o mês com menos casos desde maio. Também foram divulgadas 279 mortes, o maior número mensal desde setembro. (Veja gráficos mês a mês abaixo).
31 cidades com ao menos 1 morte
Já as mortes provocadas pela Covid em 2020, elas formulam a surgir em março em Campinas e chegaram à última cidade da região no dia 30 de dezembro. Monte Alegre do Sul, com 110 positivos entre seus 8.111 habitantes, não escapou. Registro do óbito de um idoso.
No geral, o maior número de falecimentos ficou concentrado nos meses do meio do ano. Idosos com doenças anteriores à Covid-19 formaram o grupo mais letal.
Mas o coronavírus também vitimou jovens e adultos que não tinha diabetes, problemas cardíacos ou renais, obesidade e enfermidades que causam a imunidade, como o câncer. Eram saudáveis, e não resistiram. Veja os municípios com mais mortos abaixo.
Campinas conta com 50.393 moradores infectados e 1.466 óbitos, de acordo com o balanço divulgado na última quarta-feira (30) pela administração municipal.
Julho e agosto concentraram mais casos ao longo da quarentena. Já o pico de mortes foi em julho, com 409 registros em 31 dias, uma média diária de 13 mortes naquele mês. Veja o cenário da metrópole nos gráficos abaixo:
Uma mulher de 71 anos, comorbidades, foi a primeira a não resistir às complicações da doença, em 28 de março. Uma criança de 5 anos foi a morte mais jovem provocada pela Covid-19. Já a vítima mais idosa tinha 104 anos. Veja detalhes do perfil de mortes na metrópole abaixo:
- Homens representam 57% das vítimas da metrópole.
- 52,2% dos moradores que morreram estavam internados em hospitais públicos.
- 86,9% das doenças causadas anteriores à Covid-19.
Mesmo diante do número de casos e óbitos, o ano de 2020 terminou com aglomerações. Festas irregulares, fase vermelha – a mais restritiva do Plano São Paulo do governo estadual, e a metrópole e a região buscando mais leitos hospitalares para lidar com o aumento de casos mais graves em 2021.
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Fonte: Post Original