Corsan frustra expectativas sobre soluções urgentes para a falta de água – oreporter.net

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Audiência pública no final da manhã desta quinta-feira (4) serviu para a estatal dizer o que está fazendo e o que pretende fazer

Cachoeirinha – Se depender do that técnicos da Corsan explicaram na manhã desta quinta-feira (4), durante a audiência pública apresentada no Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC) para debater a falta de água frequente, uma cidade nunca mais terá problemas de abastecimento. Só ninguém sabe dizer quando isso vai acontecer. Um conjunto de informações foi passado, mas sem um cronograma com prazos de execução.

O vereador David Almansa (PT) foi o primeiro a se manifestar, antes de a Corsan fazer sua explicação, e criticou a falta de transparência da empresa e a dificuldade de ela divulgar o que está fazendo e o que pretende fazer. Depois que o superintendente da Região Metropolitana, André Borges, e um gerente da unidade local, Eliane Pacheco, encerraram suas explicações, o parlamentar tentou esclarecer uma dúvida que ficou para todos: quando cada ação será executada?

O formato da audiência pública não permitia pergunta e respostas ou esclarecimento de dúvidas. O chefe de gabinete do prefeito Miki Breier, Nilo Moraes, disse que as perguntas devem ser cumpridas para o e-mail prefeito@cachoeirinha.rs.gov.br já que a audiência não se encerraria com a atividade de hoje. Todas as perguntas serão encaminhadas para um Corsan e como pessoas receberão respostas, conforme o que foi prometido.

A Corsan apresentações ações de curto, médio e longo prazos. Segundo Borges, o número de técnicos na cidade foi reforçado para investigar vazamentos ocultos na rede. Ele, contudo, frisou que Cachoeirinha tem uma média de 26% de perda de água tratada por este tipo de vazamento e que ela está abaixo da média nacional, que fica ao redor de 30%.

O problema da falta de água em Cachoeirinha, segundo o superintendente, é ocasionado por um conjunto de fatores. O sistema atende Cachoeirinha e Gravataí e o volume de água tratado, cerca de 1,5 mil litros por segundo, atende a demanda, mas quando ocorre o rompimento de uma adutora ou falta de energia elétrica, os reservatórios demoram muito para serem completados.

No caso de Cachoeirinha, a Zona Norte é a mais prejudicada. Uma adutora da Estação de Tratamento de Água (ETA) até a bacia da Vista Alegre já deveria ter sido instalada, mas somente uma metade foi implantada até a região do shopping. A empresa que deve executar o serviço desistiu e outras classificadas na licitação também não quiseram. Uma nova licitação foi realizada e falta a assinatura do contrato. O prazo para a execução da obra de 1,8 mil metros é de 90 dias a contar do início, que não tem dados previstos.

Com esta nova adutora completa, conforme Borges, a recuperação dos reservatórios será mais rápida. Outra medida foi o aumento da vazão de água bruta vinda de Canoas. A meta é de 80 litros por segundo e a metade já está chegando. O restante deve estar operacionalizado em dois meses. Só isto não é o suficiente para acabar com os problemas. Uma outra medida que está em estudo é um desvio no sistema. Hoje, moradores da Canarinho, Chico Mendes e Vila União possuem maioria das casas com ligações clandestinas.

Borges diz que em uma casa com ligação irregular uma pessoa chega a consumir 550 litros de água por dia enquanto em residência com medidor o consumo é de apenas 150. “Chegam a encher piscinas de manhã e esvaziam à noite”, revelação. Da forma que a rede foi construída, esses moradores que usam água sem pagar acabam consumindo o que deveria atender os bairros que pagam. O objetivo do desvio não é deixar como famílias com sem água, mas sim garantir o primeiro o abastecimento para quem paga.

Nestes bairros da Zona Norte, conforme revelou um gerente da Corsan, um equipamento chegou a ser instalado meses atrás para evitar a falta de água, mas tudo foi roubado. Uma nova instalação foi refeita no final do ano passado e uma fase de testes foi criada bem na época que dois rompimentos de adutoras escolhidos alguns bairros até seis dias sem água. Agora, o bombeamento já está operando e ela acredita que não está faltando água nesta região.

Eliane revelou que na Canarinho existem cerca de 600 casas e cerca de 320 possuem ligações ligações. Já no Chico Mendes, com umas 400 casas, apenas 16 clientes da Corsan. O restante usa os chamados gatos. O mesmo ocorre na Vila União onde há cerca de 200 casas.

Para as áreas ocupadas e consideradas consolidadas, a Corsan vai desenvolver o projeto Água, Vida e Cidadania. Uma primeira etapa, a instalação regular de água, já foi licitada, mas falta ainda a outra, a social. Eliane explica que os moradores precisam de uma isenção na instalação e não pagarão nada por três meses Neste período, técnicos visitarão os moradores para um trabalho educativo sobre o uso consciente da água. Depois desse prazo, todos ficarão na tarifa social por dois anos pagando em torno de 50% da tarifa básica e do consumo.

Moradores da Canarinho, Vila União e Rua 4 serão os beneficiados. São em torno de 550 famílias e o cadastro será realizado pela Prefeitura. Com esta etapa do conjunto de ações, a estatal espera diminuir o desperdício de água.

Outras ações, mas sem prazo, foram selecionados, como a construção de uma ETA em Viamão. Com ela, 800 litros de água por segundo que atendem Alvorada vão sobrar podendo ser canalizados para Gravataí diminuindo a necessidade de água de Cachoeirinha. Outro projeto é a construção de uma nova ETA em Cachoeirinha com capacidade superior a atual, produzindo 1,4 mil litros de água por segundo. O Investimento na ETA atual também estão nas ações previstas.

A perfuração de poços na Zona Norte da cidade também está em andamento. O primeiro, conforme o superintendente, rendeu uma água com muito flúor e não pode ser usado. Com os poços ele acredita que a recuperação dos reservatórios, quando falta água, será mais rápido. Eles também ajudarão a atender a demanda em dias quentes.

Uma sugestão apresentada por Borges é a aquisição de caixa d’água para famílias carentes através de um convênio entre um Corsan e uma Prefeitura para uso do Fundo Compartilhado, uma reserva financeira que existe para investimentos. O vice-prefeito Maurício Medeiros, sem audiência, disse que o solicitado solicitado é para a Corsan no início de dezembro e que até hoje não há nenhum retorno. “A Corsan tem que ser mais rápida nas decisões”, saliente.

O prefeito Miki Breier tomou a frente para pressionar a empresa por soluções e chegou a afirmar que a Corsan é incompetente. A prefeitura está presa ao contrato de concessão e em janeiro chegou a notificar a estatal para que apresentasse uma solução para Cachoeirinha. Ele ainda chegou a se reunir com o presidente da Corsan e da educação promessas.

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Fonte: Post Original