Em 5 meses, consumo de oxigênio aumenta 82% em hospitais de Campinas – cotidiano

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Uso de oxigênio tem aumento em Campinas (Foto: Getty images)

A quantidade de oxigênio usada nos hospitais municipais de Campinas aumentou 82% nos últimos cinco meses. O balanço, a pedido do ACidade ON Campinas, foi divulgado pela Prefeitura de Campinas referente ao usado em toda a Rede Mário Gatti.

Segundo o levantamento, em novembro do ano passado foram usados ​​55.215 metros cúbicos de oxigênio nos hospitais (que usam o encanamento de oxigênio líquido). Já no mês passado, foram 100.659 m³. O total usado neste mês ainda não foi divulgado. A utilização dos cilindros de oxigênio é fundamental para o tratamento de pacientes com a covid-19 nos hospitais (veja mais abaixo).

Apesar de confirmar o aumento nos últimos meses, a Prefeitura afirma que não há risco de desabastecimento de oxigênio na cidade (leia mais abaixo).

AUMENTO NOS ÚLTIMOS MESES

O número mostra ainda um aumento progressivo nos últimos meses. Em novembro, foram usados ​​52,6 mil metros cúbicos, já em dezembro 70,6 mil e janeiro 76,2 mil m³, número que depois saltou para os 100,6 mil informados.

Segundo a Prefeitura, o número ainda não atingiu o pico do ano passado, mas segue em tendência de aumento e pode ultrapassar o recorde. O maior consumo registrado até agora foi em julho do primeiro pico da pandemia. No mês, foram usados ​​110.177 metros cúbicos de oxigênio.

CILINDROS

Seguindo a mesma tendência, o uso de oxigênio gasoso também aumentou nos meses. Em Campinas, os cilindros são usados ​​nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e em situações de "trânsito".

De acordo com o balanço dos mesmos meses, em outubro foram usados ​​683 metros cúbicos, já em novembro 873 e dezembro 1.935. Neste ano, janeiro teve 1.298 m³ usados, e no mês passado foram 740.

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Segundo a Secretaria de Saúde, o aumento registrado nos meses de dezembro e janeiro foram vistos por causa da ampliação da UPA Anchieta durante o período. Nestes meses, o número superou o pico do ano passado, que também em julho tinha sido do uso de 1.056 m3.

A Prefeitura informou que não há risco de desabastecimento de oxigênio na cidade. Questionada sobre os custos, a Administração também não respondeu sobre o valor pago pelos cilindros, nem se houve necessidade de algum contrato emergencial.

PROBLEMAS

Na região, Valinhos anunciou nesta semana um aumento de mais de 1000% no uso de oxigênios, tendo que recorrer para o empréstimo de cilindros com clínicas veterinárias.

Segundo a Prefeitura na cidade o uso passou de 24 cilindros de dez metros cúbicos por semana, para 40 cilindros diários (aumento de 1.370%). Com a pressão, o contrato que daria para seis meses já se encerraria no mês que vem, e a Prefeitura indicou novo processo de compra.

COMO É?

O oxigênio é usado em qualquer situação em que a oxigenação do paciente está abaixo de 90%. Sua utilização costuma ser mais comum em UTIs, unidades semi-intensivas, salas de emergência e departamentos cirúrgicos.

Com a pandemia de covid-19, até as áreas de enfermaria têm usado o oxigênio, por causa da demanda de pacientes. Como a covid-19, ao atacar os pulmões, dificuldade como trocas gasosas nos alvéolos pulmonares, torna-se necessário enriquecer o ar que uma pessoa está respirando, seja a partir de cateteres, máscaras ou mesmo por intubação.

Nos casos de pacientes contaminados, é comum que a oxigenação alcance níveis de 40%, 60% ou mais de oxigênio no ar fornecido. A intubação, ocorre quando o paciente gasta energia demais para respirar. Com o procedimento, se o esforço, a atividade metabólica e o consumo de oxigênio.

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Fonte: Post Original