Em meio ao decreto de calamidade pública, Campinas tem aumento de 15,8% nos casos de Covid
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Crédito: João Maurício Garcia
O município de Campinas, que decretou estado de calamidade pública na última quarta-feira (2 de junho), registrou 1.649 contaminações por coronavírus na 22ª Semana Epidemiológica (30/05 a 05/06). Em relação à semana anterior, o aumento dos casos foi de 15,8%, de acordo com nota técnica do Observatório PUC-Campinas.
Os resultados da cidade acompanharam o Departamento Regional de Saúde de Campinas (DRS-Campinas) e a Região Metropolitana de Campinas (RMC), que altas altas de 51% e 36%, respectivamente, no mesmo período. Por outro lado, somente a RMC contabilizou crescimento no número de mortes (+ 9,8%), após notificação de 6.995 falecimentos provocados pela doença.
O avanço da pandemia no município e em toda a região ocorre num momento em que os leitos de UTI Hand cheios. Segundo o levantamento do Observatório, taxa de ocupação no sistema público de saúde está próxima de 100%. Levando em consideração os hospitais privados, a taxa é de 93,7%. Os índices são compatíveis com a fase vermelha do Plano São Paulo.
Para o infectologista André Giglio Bueno, a situação exige a adoção de medidas mais rígidas para combater a proliferação do vírus. Apenas a cidade de Amparo, frente às taxas de ocupação em seus hospitais, anunciou o bloqueio para os próximos dois finais de semana. "Falta, de forma bem evidente, a proposição de ações coordenadas e regionalizadas para aumentar a eficácia de iniciativas como a de Amparo. Os moradores de lá podem se deslocar facilmente para outros locais próximos e continuar com como corrigidos ”, avalia o médico.
O professor de Medicina da PUC-Campinas também defende agilidade no processo de vacinação da população. No último sábado (06/05), 23 mil pessoas foram vacinadas no “Dia D”. “Com 16 dias como esse, seria possível imunizar todos os cerca de 320 mil moradores de Campinas que receberam a primeira dose até 2 de junho”, afirma o docente.
Até o momento, 25,8% da população completa a primeira dose em todo o DRS-Campinas. Uma outra dose aplicada em apenas 12,3%. A lentidão da imunização, além de dificultar a saída da crise sanitária, atrasa a retomada da atividade econômica regional. Para o economista Paulo Oliveira, responsável pelas análises relativas à covid-19 pelo Observatório PUC-Campinas, outro aspecto para evitar uma recuperação lenta é criar medidas efetivas de proteção da renda e do emprego.
“Houve crescimento de 1,2% do PIB brasileiro no 1º trimestre de 2021. No entanto, os índices de atividades do IBGE, assim como uma taxa de desemprego alta, reforçam a tese de ilusão contábil, causada pela suspensão de estoques das empresas. Em outras palavras, as empresas não investiram na produção, mas sim na sociedade de estoques, justificando o crescimento acima do esperado. Sem crescimento na demanda, o aumento não deve se repetir no 2º trimestre ”, diz o docente extensionista.
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Fonte: Post Original