Esgoto, saúde e 'moralização da prefeitura': saiba os desafios e planos do novo prefeito de Divinópolis – Rádio Itatiaia

O novo prefeito de Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas, Gleidson Azevedo (PSC), toma posse nesta sexta-feira e avaliação dos desafios que tem pelos próximos 4 anos. Azevedo foi eleito com 34,30% (38.566 votos).

Em entrevista à Itatiaia, o chefe do executivo falou sobre as metas para os primeiros 100 dias de governo e em quais áreas pretende dar prioridade durante o mandato. Na avaliação de Azevedo, os principais desafios estão ligados ao esgoto, infraestrutura, cobertura da atenção primária, emprego e renda. (Veja a entrevista na íntegra no final da matéria).

Azevedo não detalhou a situação do cofre público necessário pela última gestão, mas ressaltou que não fez promessas durante a campanha e que conta com o povo para cumprir os objetivos. “Como não fiz promessas durante uma campanha, não ser de cortar despesas e fazer funcionar o que não funciona, como transporte, Copasa e postos de saúde, acredito que farei acontecer com o apoio da população.”

Sobre a última gestão, liderada pelo prefeito Galileu Teixeira Machado (MBD), que estava à frente do Executivo pela quarta vez, Azevedo avaliou que “não conseguiram fazer muito” e por isso ele pretende fazer o contrário.

“(Irei) moralizar a prefeitura, sem parentes em cargas de confiança, sem apadrinhamentos, sem usar uma máquina para troca de favores com amigos e políticos, a máquina valorizando os servidores nos cargas em comissão. É difícil falar em manter, porque muito pouco foi feito, mas darei continuidade às obras iniciadas e prosseguirei o que foi iniciado como programa em favor do povo. ”

Gleidson Azevedo é natural de Divinópolis e tem 38 anos. Ele é comerciante, formado em curso técnico de administração de empresas e atualmente cursa faculdade de Gestão Pública.

O novo prefeito sempre não estudou Varejão Azevedo, que é da família dele, junto com os três irmãos: o deputado estadual Cleiton Azevedo (PSL), Matheus Azevedo e Eduardo Azevedo.

Leia a entrevista na íntegra:

1 – Quais são os metas e deveres para os primeiros 100 dias de governo?

Nossas metas são:
• Diminuição das cargas comissionados em 60%.
• diminuir a burocracia para aprovação de projetos e abertura de empresas.
• diminuição dos al diferenciados.
• aumentar a cobertura na atenção primária.
• fazer os reparos, recapeamentos, pinturas estratigráficas, capina e manutenção dos canteiros da cidade.
• reforma de praças e manutenção de campos de futebol.
• melhorar como estradas rurais.
• retomar a turma de 02 anos nos CEMEIS.
• terminar as obras iniciadas.
• concluir como licitações paradas.
• buscar recursos com deputados estaduais, federais e senadores.

2 – Quais são os objetivos iniciais do seu governo para saúde, educação, transporte, segurança e infraestrutura?

Saúde: aumentar a cobertura da atenção primária e melhorar o atendimento da farmacinha.

Educação: voltar a turma de 2 anos no Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) e recuperar o ano letivo de 2020.

Transporte: melhorar a prestação de serviço do transporte coletivo fazendo com que a empresa cumpra o contrato e estudar a implantação de transporte alternativo.

Segurança: fazer parcerias com as cortinas de segurança aumentam a cobertura das unidades móveis, estendendo a rede de vizinhos protegidos e trabalho preventivo. Melhorar a iluminação pública.

Infraestrutura: obrigar a Copasa a cumprir os prazos sem aditivar contrato. Priorizar os bairros periféricos.

3 – Diante do que você encontrou no caixa financeiro no processo financeiro de transição, vai dar para tocar todos os seus objetivos de campanha?

Como não fiz promessas durante uma campanha, não ser de cortar despesas e fazer funcionar o que não funciona, como transporte, Copasa e postos de saúde, acredito que farei acontecer com o apoio da população.

4 – O que foi feito na última gestão que você deseja fazer o contrário? E o que deseja manter?

Na última gestão não conseguiram fazer muito, porém o pouco que fez que farei o contrário será moralizar a prefeitura, sem parentes em cargos de confiança, sem apadrinhamentos, sem usar uma máquina para troca de favores com amigos e políticos, enxugarei uma máquina valorizando os servidores nos cargos em comissão. É difícil falar em manter, porque muito pouco foi feito, mas darei continuidade como obras iniciadas e prosseguirei o que foi iniciado como programa em favor do povo.