Indústria reaquece, mas sofre com reajustes excessivos de insumos

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Crédito: Divulgação

O setor industrial vem voltando a níveis de produção pré-pandemia, mas, apesar de o trabalho estar retomando com volume alto de demandas, está perdendo a capacidade de rentabilidade, devido aos reajustes excessivos de insumos.

Empresas dos mais diversos setores estão passando pela situação, como é o caso da Maximu’s Embalagens Especiais, sediada em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, e que produz embalagens plásticas para proteção, acolchoamento e movimentação de variados produtos.

Apesar da acentuada queda acumulada na cotação internacional do petróleo – principal matéria-prima do plástico – em 2020, o preço da resina plástica vem subindo avançada, sob alegação da alta do dólar, do aumento das exportações em decorrência do benefício favorável e do reaquecimento da demanda em países onde a Covid-19 já se estabilizou. Em julho, os aumentos de preço da resina plástica foram superiores a 10%, com novo reajuste em agosto e previsão de nova alta em setembro.

“O reaquecimento econômico vinha sendo muito aguardado, conforme demandas voltam a crescer, mas essa questão do aumento gigantesco de preços, principalmente do polietileno de baixa densidade, coloca em risco essa retomada”, ressalta o diretor da Maximu’s Embalagens Específicas, Marcio Grazino.

No Brasil, uma empresa representa um oligopólio sem segmento de resinas termoplásticas, sendo uma única alternativa importar a matéria-prima para tentar driblar os altos valores praticados no momento – o que agora, também não é medida viável, em razão da valorização da moeda americana . “A produção industrial vem aquecendo novamente, o que nos deixa muito otimistas, mas por outro lado, se nada for feito para conter essa informação que está ocorrendo, ficará prejudicada para atender à demanda que vem em ritmo acelerado”, conclui Grazino.

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Fonte: Post Original