"Quem chega cedo, bebe água limpa" – Colunistas

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José Eduardo Fernandes é mestre em Educação da FAAP Ribeirão Preto (Foto: Divulgação)

"Quem chega cedo, bebe água limpa"

Ninguém sabe ao certo a origem do ditado. Alguns dizem que é europeu. Outros acham que é asiático, entre outras. Até vi uma versão dizendo que "cavalo que chega cedo bebe água limpa", indicar ser um provérbio africano. Eu certamente diria que é chinês ou árabe parece chique. Não importa. O que importa é que ele carrega uma série de significados e boas reflexões que, penso, podemos navegar um pouco.

Em tempos de pandemia que assola países e, em particular, o Brasil, onde decisões não são recuperadas de forma única e realmente direcionadas, o impacto na vida das pessoas e na economia é imenso. Contaminação, morte, recessão, desemprego e desvalorização da moeda são apenas alguns pontos que andam tirando o sono de muito pai de família, seja ele empregado ou empregado.

Por si só, esse cenário seria necessário para criar uma "depressão" e desânimo em todos. Mas, como diz também um outro ditado que, "enquanto uns choram, outros vendem lenço", dever profissionais, empresários e suas empresas pensar de que forma podemos nos antecipar à retomada da economia – sim, retomada. Para que quando chegar, estejamos também preparados para o crescimento.

Mesmo em isolamento social (este semana completei 100 dias de isolamento) tenho observado que nos últimos 30 dias o mercado começou a mover-se, com anúncios de emprego nos mais diversos níveis, cargas e setores, a que mostra que as empresas estão em movimento ascendente . Sim, temos muito o que recuperar e muito trabalho a fazer. Não estou aqui "pagando" de super otimista, mas para indicar que não é porque estamos na crise que podemos (e devemos) nos acomodar.

Nesse sentido, tenho visto empresas reformulando seus processos, fluxos e adaptando sua estrutura para essa retomada.

Certamente, serão as primeiras que colherem os frutos na retomada econômica nacional e global, recuperando as perdas e, com boa expectativa, aumentar seus quadros. Todos sabemos que a economia trabalha com dois ciclos (virtuoso ou vicioso). Desta forma, se tenho renda, consumo; com consumo, há estimulo à produção, que estimula a contratação, gera renda e, novamente, consumo. E assim sucessivamente.

Seqüencialmente a esse processo de reestruturações e contratações, há de se pensar no treinamento e desenvolvimento, bem como em novas formas de recompensar e reconhecer.

Assim, a pergunta que não quer calar: quem está disposto a acordar cedo para beber água limpa?

Lembrem-se, não é a velocidade da mudança que importa, mas a consistência. Como empresas que ficarem esperando uma pandemia passar, usando isso como muleta para não ter alguma atitude de mudança, irá sarar da doença, mas morrerá da cura. Isso vale para empresas e profissionais.

Qual conhecimento adquiriu nesse período?

* José Eduardo Fernandes é mestre em Educação, professor da FAAP Ribeirão Preto

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Fonte: Post Original