Veja como fica a região de Campinas após o Estado prorrogar fase emergencial na quarentena | Campinas e Região

Veja abaixo o que pode funcionar e outras ações mais rigorosas aplicadas pelas prefeituras.

As medidas restritivas para tentar reduzir a circulação do vírus em todos os municípios paulistas teve início em 15 de março e recuperar dissipação até dia 30. Entretanto, o Comitê de Contingência da Covid-19 em São Paulo decidiu estender o período ao considerar que indicadores de casos e batidas principais, embora a velocidade da curva de internações tenha sido reduzida.

A medida também considera o colapso na saúde, já que há cidades com hospitais lotados e pacientes à espera de leitos de UTI e enfermaria. "Estamos ainda em um momento dramático, com número de perdas de vidas cada dia maior", falou o coordenador, Paulo Menezes, ao fazer novo apelo para que as pessoas evitem aglomerações e não façam viagens por causa de feriados antecipados em São Paulo.

O que pode funcionar na fase emergencial

• Escolas abertas apenas para oferta de merenda
• Hospitais, clínicas, farmácias, dentistas e médicos de saúde animal (veterinários)
• Supermercados, hipermercados, açougues, lojas de suplemento, feiras livres.
• Drive-thru entre 20h e 5h, e entrega nos demais horários para restaurantes e outros comerciais * (há condições que alteradas na regra)
• Cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de embarques
• Empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos
• Serviços de segurança pública e privada
• Construção civil e indústria
• Meios de comunicação, empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de filhos e imagens
• Outros serviços: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais

O que NÃO pode funcionar na fase emergencial

• Academias
• Igrejas e atividades religiosas
• Campeonatos esportivos
• Salões de beleza
• Cinemas
• Teatros
• Compras
• Lojas de rua, incluindo lojas de material de construção
• Concessionárias
• Escritórios
• Parques
• Clubes
• Praias

Alguns setores e serviços que estavam autorizados a funcionar na fase vermelha foram proibidos de operar, entre eles, lojas de materiais de construção e a retirada presencial de produtos e alimentos nos comércios (take-away).

Além disso, foi determinado home office para as atividades administrativas dos setores não essenciais, e o governo recomendou a manutenção da frota de veículos pelos municípios e, se possível, escalonamentos do início de expediente para evitar aglomerações em ônibus.

O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, afirmou que as escolas serão mantidas abertas para alunos que precisam de merenda ou não consigam acompanhar o ensino a distância. Antes disso, o governo havia antecipado os recessos de abril e para o período de 15 a 28 de março.

Os municípios e uma rede particular têm autonomia para definir o funcionamento, e a orientação é para que, quem pode, estude em casa. Em algumas cidades a suspensão de aulas já havia sido ampliada.