Virgílio melhora a qualidade da educação, mas ignora agenda básica em Manaus
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A gestão municipal de Arthur Virgílio Neto (PSDB), prefeito reeleito de Manaus no período de 2012 e 2020, passou por uma forte turbulência no período de pandemia.
O colapso na saúde, os enterros em covas rasas e o mês que o prefeito passou em São Paulo para tratar a covid-19 foram ingredientes importantes para arranhões na avaliação política.
Porém, ao avaliar os indicadores da gestão do tucano em Manaus, é possível destacar uma melhoria no ensino básico de qualidade. Outro desataque positivo foi o aumento relevante na cobertura populacional de equipes saúde da família.
Por outro lado, os problemas de necessidades básicas da população não foram atacados em uma cidade de alta vulnerabilidade social, como o índice de serviço de esgoto, uma cobertura de creches e uma taxa de mortalidade infantil.
As deficiências históricas e os números indicam que a política deve ser encarada como a ciência da distribuição em Manaus.
Uso do solo
Manaus é a sétima cidade mais populosa do Brasil, colocada à frente de Curitiba e de Recife.
A cidade cresceu exponencialmente, de 311 mil habitantes em 1970 para a população atual de 2,1 milhões. Uma taxa de aumento de 6,75 vezes no período de 50 anos, gerando distorções, desigualdades, falta de planejamento e complexidade para a governança do território.
Como produto do histórico da cidade, podemos explicar grande parte dos problemas atuais de falta de acesso adequado à água encanada e saneamento básico.
Os dados mais dados de água e esgoto para a cidade, da base do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2018, apresenta que apenas 12,43% da população manauara possuía esgotamento.
Além do baixíssimo resultado, uma gestão de Virgílio apresenta uma evolução crítica. Entre 2013 e 2018 a taxa de saneamento básico evoluiu patamares, de 8,85% para os atuais 12,43%.
Na dimensão complementar, a gestão de Arthur Virgílio teve um desempenho melhor no Índice de Atendimento Total de Água, evoluindo de 82,81% em 2013, para 91,42%. Em números absolutos, uma população de 320 milhões de habitantes da zona urbana necessária acesso à água de 2013 até 2018.
A política de água e esgotamento são de extrema necessidade para as necessidades básicas de uma pessoa. Segundo estudos da Organização Mundial da Saúde, para cada dólar investido em serviços de água e saneamento, há retorno de US $ 4,3 devido aos custos reduzidos de saúde para indivíduos e sociedade.
Procurada pela coluna, uma prefeitura informada que elaborou uma nova repactuação de metas com a empresa concessionária do sistema de água, estabelecendo a expansão de 80% do esgotamento sanitário para 2030, pois a antiga era de 2045. Além da repactuação, uma prefeitura projeta fechar 2020 com 22% de esgotamento sanitário instalado.
Saúde básica
O colapso de Manaus do sistema de saúde foi marcante nos noticiários nacionais, assim como as imagens de enterros nas valas comuns, porém a saúde básica da capital avançou positivamente em alguns indicadores.
O principal destaque positivo é a cobertura de atendimento de equipes saúde da família no território. O indicador saiu de 27,49%, em 2012, para 39,99%, em 2020.
Política de equipes saúde da família é de extrema competência para territórios vulneráveis, buscando promover a qualidade de vida da população e intervir nos fatores que colocam a saúde em risco, como má alimentação, atenção aos gestantes e o sedentarismo.
Porém, os avanços da oferta de saúde básica não resultaram em efetividade de resultados para a população.
Em 2018, mortalidade infantil para cada mil nascidos vivos era 13,84, mais alta que a média Brasil de 12,18. Ao todo, a cidade registrou 534 óbitos de menores de um ano em 2018.
É um número preocupado e com outros fatores relacionados.
No mesmo ano, 48,75% das mães teve com o número adequado de consultas pré-natais (7 consultas ou mais), disponível em 19.776 de mães. Cabe ressaltar que o número ideal deveria ser 100%, de um total de 38.588 das mães atendidas.
Outro número que reforça a necessidade de aumentar a cobertura de equipes saúde da família, como uma política de apoio para redução da redução da criança e vulnerabilidade social, é o total de mães de recém-nascidos que se autodeclaravam solteiras, viúvas ou separado judicialmente pelo DataSUS .
Em 2018, 73,76% das mães se auto declaravam solteiras, viúvas ou cavernas judicialmente, um total de 28.464 de mães. Um número muito mais alto que a média Brasil, de 45,03%.
Sobre a questão, a prefeitura informa que "a mortalidade infantil é multifatorial e está intimamente relacionada às condições maternas, indo além das questões de saúde. Apesar de terem realizado um número de consultas consideradas muito bom em termos de acompanhamento, faltou por outro lado o apoio doméstico, visto que nas hipóteses citadas a gestante ou puérpera teve que ausentar-se precocemente para trabalhar o que pode ter interferido na amamentação exclusiva, além de fatores socioeconômicos e consequentemente mortalidade infantil ".
Educação
Na pasta da Educação, a gestão de Virgílio teve ótimos desataques na gestão estendida de uma reeleição.
O principal foi a evolução do IDEB (Índice de Educação Básica) para anos iniciais da rede municipal.
Manaus deu um salto expressivo, saindo de 4,6 em 2013 para 5,9 em 2019.
A prefeitura afirma que os bons resultados foram colhidos com investimentos para construção de creches e escolas, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e com a valorização dos profissionais e inovação didática em sala de aula.
Infelizmente, nem todas as dimensões da educação manauara evoluíram como seu IDEB. A cobertura de creches nos anos de 0 a 3 de idade, fase primordial para o primeiro passo de uma educação de qualidade, foi negligenciada pela gestão de Virgílio.
A cobertura caiu para esta faixa populacional, sem segundo mandato do prefeito. Em 2016, o indicador de cobertura era de 14,70% e caiu para 11,80% em 2019.
Para mais dados de Manaus, veja o portal da Datapedia.
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Fonte: Post Original